Agronegócios
Frigoríficos tentam tirar até R$ 15 da vaca, na 1ª oferta, com o enfraquecimento do boi e escalas longas
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Glauco Franco – Presidente Grupo Franco
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Entrevista com Glauco Franco – Presidente Grupo Franco sobre o Mercado do Boi Gordo
Na região de Cuiabá/MT, as referências para o boi gordo deram uma retraída após a China não habilitar plantas frigoríficas brasileiras para exportar carnes bovinas. Segundo o Presidente Grupo Franco, Glauco Franco, o mercado até abril caminhou bem, mas depois a novilha se aproximou dos preços do boi. “As cotações para o boi gordo chegou a R$ 160,00/@ e consegui fechar alguns negócios de novilhas a R$ 155,00/@”, afirma.
O mercado do boi gordo deu uma esfriada e as cotações balcão atuais estão ao redor de R$ 157,00/@ e a novilha está próxima de R$ 148,00/@. “Eu consegui vender um lote hoje de novilhas com esses preços, mas com muita briga. Eu acredito que por esse valor que eles pagaram o lote será destinado para a China”, comenta.
Com relação ao consumo interno, Glauco salienta que está muito fraco ainda mais com o mercado de carne no atacado caindo. “Os preços estão próximos de R$ 10,10/kg e as margens estão muito apertadas. Todos nós estamos aguardando a aprovação da reforma da previdência para ver se a economia melhora”, pontua.
Com o recuo nas cotações do milho no mercado físico nos últimos dias, os pecuaristas aproveitaram para adquirir para o primeiro giro de confinamento. “Eu comprei milho da safra 2017/18 ao redor de R$ 20,00/sc, porém eu não fiz um bom negócio. A gente tem que fazer a conta para saber se está razoável”, diz.